terça-feira, 12 de julho de 2011

Papo Rápido com Kátia Nardi

A professora de educação física Kátia Nardi, conheceu a ginástica rítmica ainda na pré-adolescência, quando estudava no Instituto de Educação Rangel Pestana, no final da década de 1970. Desde aquela época é a sua grande paixão. Atualmente Kátia Nardi é professora de educação física em escolas públicas e particulares em Nova Iguaçu e técnica de Ginástica Rítmica do Projeto Movimento e Vida.

Quais são as principais características da ginástica rítmica e quem pode participar?

Bem, a Ginástica Ritmica se caracteriza como uma modalidade olímpica de muita beleza plástica, unindo movimentos corporais, música e aparelhos como: a corda, o arco, a bola, a fita e as maças, em lindas composições individuais ou de conjunto.

Quem pode participar da Ginástica Rítmica?

 Dependendo do objetivo, pessoas de qualquer idade ou sexo, porém o mais comum na procura pelo meu trabalho são as meninas entre 6 e 20 anos, não havendo restrição. Porém, pra ingressar no programa competitivo são realizados encaminhamentos diferenciados.

Quais as competições sua equipe participará este ano?

Estivemos participando, no dia 10 de julho, do II Torneio Cidade Maravilhosa, organizado pela Federação de Ginástica do Estado do Rio de Janeiro, onde ganhamos o Troféu Massificação da Ginástica, o Troféu de 2° LUGAR POR EQUIPE e o 1º E 2º LUGARES DA CATEGORIA PRÉ INFANTIL. No mês de setembro estaremos no TORNEIO UFRJ, em outubro na COPA NITERÓI DE GINÁSTICA RÍTMICA, em novembro módulo 4 do CAMPEONATO ESTADUAL DA FGERJ. Além das OLIMPÍADAS ESCOLARES 2011.

Qual o seu balanço da ginástica rítmica nos últimos 20 anos?

Houve um grande avanço no aspecto técnico e regulamentar para as competições internacionais e, portanto, o nosso país, que não tem tradição nessa modalidade, precisou correr atrás para chegar onde está. Posição ainda aquém ao desejado, mas, melhor a cada dia. Hoje podemos dizer que o Brasil é o melhor da América do Sul, mas ainda precisamos aprender muito com as russas, bielorrussas, búlgaras etc.
É claro que sabemos que nosso esporte é caro e raro, então precisamos democratizar sua prática, aumentar a oferta para que os talentos apareçam e não desistam por falta de recursos ou apoio. Durante muitos anos dedico-me a massificação da Ginástica Rítmica em nossa região da Baixada Fluminense como uma formiga. Perdi ginastas para os clubes da cidade do Rio de Janeiro, mas nunca desisti do sonho de ver o Brasil campeão do mundo de GINÁSTICA RÍTMICA e de ver uma de nossas meninas da Baixada triunfar em um CAMPEONATO NACIONAL. Para isso, precisamos investir em estrutura de treinamento, patrocínio para equipamentos (indumentária e taxas de competições).

Quais são seus planos para o futuro com relação a ginástica rítmica?

Ampliar minha atuação nas bases, buscando apoio para a concretização do sonho de tornar nossa região em um canteiro onde brotarão os talentos dessa belíssima cultura corporal.

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