quarta-feira, 12 de abril de 2017

Ato em Defesa do Hospital da Posse reúne mais de 10 mil pessoas


A população de Nova Iguaçu e de outros municípios da Baixada Fluminense, responderam muito positivamente o apelo para que se unissem em prol do Hospital da Posse. Mais de 10 mil pessoas participaram na manhã desta quarta-feira (12/04), da caminhada que saiu do campus da Universidade Federal Rural em direção ao Hospital da Posse, com parada em frente a Maternidade Mariana Bulhões. Com faixas e cartazes, o povo cobrava dos governos federal e estadual o repasse de verbas devidas ao Hospital.

O Hospital da Posse é de propriedade do governo federal, sob a gestão administrativa da Prefeitura de Nova Iguaçu, mas tem caráter regional, atendendo quase todos os municípios da Baixada. O ministério da Saúde, que deveria bancar 70% das despesas do hospital, não cumpre integralmente a sua parte. Já o governo do estado, que deveria custear 15%, há vários meses parou de enviar qualquer verba, estando devendo cerca de R$ 33 milhões a Prefeitura de Nova Iguaçu. Atualmente, Nova Iguaçu banca quase que sozinho as despesas do hospital, sacrificando o funcionamento dos postos de saúde, clínicas da família e unidades 24 horas.
"Se o governo federal e o governo do estado não cumprirem com a sua parte, irei devolver as chaves do Hospital da Posse ao Ministério da Saúde. Nova Iguaçu não aguenta bancar sozinho um hospital que serve a todos os municípios da Baixada", disse o prefeito Rogerio Lisboa.

O ato foi organizado por integrantes dos movimentos sociais, sindicatos, igrejas, conselhos municipais de saúde, prefeituras e câmaras legislativas da Baixada.  O bispo Dom Luciano Bergamin, da Diocese de Nova Iguaçu e o pastor Edgard Barreto Antunes, da Primeira Igreja Batista de Nova Iguaçu, caminharam ao lado do povo até o Hospital da Posse.

O vice-prefeito Carlos Ferreira, o Ferreirinha, espera que o Ministério da Saúde e a Secretaria de Saúde do Estado cumpram o seu dever, repassando o que é devido ao Hospital da Posse. "Caso não haja solução, faremos uma caravana a Brasília. Não podemos continuar com tanto descaso com o povo da Baixada", finalizou.


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