terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Cresce o número de brasileiros que fazem intercâmbio. Em 2003 eram 34 mil. Em 2014 deve chegar a 240 mil. E muitos de Nova Iguaçu e da Baixada. Que bom!

A melhoria do poder aquisitivo em todas as classes sociais no Brasil nos últimos anos está fazendo os brasileiros viajarem mais e também melhorar seus conhecimentos, sobretudo em estudo de outros idiomas e culturas. Antes restrito a uns poucos, o número de pessoas que fazem intercâmbios visando aprimorar idiomas em outros países cresce a cada ano. 
Está cada vez mais comum ver jovens e adultos fazendo intercâmbio e buscando ampliar conhecimentos e currículos no exterior. Nos últimos 10 anos, o crescimento foi de aproximadamente 600%. Este número foi revelado recentemente em uma pesquisa realizada pela Belta, associação brasileira que reúne as principais instituições atuantes nos segmentos de cursos, estágios e intercâmbios no exterior.
De acordo com dados da pesquisa “Mercado de Educação Internacional e Intercâmbio do Brasil”, em 2003, cerca de 34 mil brasileiros realizaram algum curso no exterior, após dez anos, o número chegou a 202 mil intercambistas. O crescimento é de 15% a 30% ao ano. 

Em 2014, a associação espera que cerca de 240 mil estudantes brasileiros façam cursos fora do país. As agências de intercâmbio vêm confirmando este crescimento. Isso se deve muito ao aumento do poder aquisitivo da classe C, um dos setores que impulsiona o crescimento.
Não é a toa que volta e meia se vê no Facebook gente de Cabuçu, do Bairro da Luz, da Califórnia, de Jardim Iguaçu, de Santa Eugênia e de Austin e outros bairros postando fotos de suas viagens ao exterior e pais morrendo de saudade, mas felizes em ver seus filhos realizando aquilo que não tiveram oportunidades. 
"A gente sabe que tempos atrás isso era privilégio de uma elite. Ainda hoje torcem o nariz quando ver o filho de um porteiro ou de um motorista viajando, fazendo intercâmbio, se aprimorando, tendo as mesmas oportunidades. Mas esse é o retrato de um Brasil do passado, que não pode mais voltar", disse Maria Aparecida, mãe do jovem Marcelo Santana, morador do bairro Carmari, que em janeiro embarca para os Estados Unidos onde ficará por dois meses.
E viva o Brasil!!

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