quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Num gesto digno e humanitário, Fidel Castro oferece ajuda aos Estados Unidos para combater o ebola.

Fidel Castro ofereceu aos Estados Unidos a colaboração de Cuba na luta contra o ebola em um artigo divulgado no último sábado (18/10) na imprensa local, em que elogiou o "exemplo de solidariedade" das equipes de saúde da ilha enviadas à África para combater a epidemia.
"Cooperaremos com prazer com os americanos nessa tarefa", escreveu o líder cubano no artigo, intitulado "A hora do dever".
Fidel ainda disse que a decisão de enviar esses voluntários para "cumprir uma perigosa tarefa é inclusive mais dura que a de enviar soldados para o combate".
"Todos compreendemos que ao cumprir esta tarefa com o máximo de preparação e eficiência estaremos protegendo nosso povo e os povos irmãos do Caribe e da América Latina, e evitando que (a epidemia) se alastre", disse o líder da revolução cubana.
Na última a segunda-feira (20/10) foi realizada em Havana uma cúpula extraordinária da Aliança Bolivariana dos Povos da América (Alba) para coordenar os esforços contra o ebola "de forma rápida e eficiente" e dar os passos necessários para impedir a expansão da epidemia.
"Caribenhos e latino-americanos estão enviando também uma mensagem de coragem e de luta para os outros povos do mundo. Chegou a hora do dever", concluiu Fidel Castro.
As autoridades cubanas enviaram neste semestre 165 médicos e enfermeiros para Serra Leoa, respondendo a um pedido da diretora-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Margaret Chan, e do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. O governo do país anunciou no final de setembro sua intenção de enviar mais 461 profissionais de saúde ao oeste da África para ajudar no combate ao vírus em Serra Leoa, Libéria e Guiné.
O ebola já matou mais de 4.500 pessoas, a maioria na Libéria, Guiné e Serra Leoa. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que haja, nesses três países, mais de 9 mil pessoas infectadas pelo vírus, que mata em 70% dos casos.
Nota: Desde 1961, os EUA impõem aos cubanos um criminoso embargo econômico, impedindo que produtos e gêneros de primeira necessidade cheguem ao país comunista. Um ato desumano e cruel, que não impediu o gesto digno e humanitário do grande comandante Fidel Castro. Viva Cuba! Viva Fidel! Viva o povo Cubano!

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