quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

15 de Janeiro-1833/2014: Nova Iguaçu 181 anos. Parabéns!

Hoje Nova Iguaçu completa 181 anos de fundação. Conheça um pouco da sua história.
Em 15 de janeiro de 1833, foi criada a Vila de Iguassú a partir de decreto assinado pelo regente Nicolau Pereira de Campos Vergueiro, em nome do imperador dom Pedro II. Em 29 de julho do mesmo ano, foi instalada a Câmara dos Vereadores, com sete representantes.
O novo município foi formado pelas freguesias de Nossa Senhora da Piedade do Iguassu (definida como capital do município), Santo Antônio de Jacutinga, Nossa Senhora do Pilar, São João de Meriti e Nossa Senhora da Conceição do Marapicu. Inicialmente, a Freguesia de Nossa Senhora da Piedade do Inhomirim também faria parte, contudo os moradores desse distrito não aceitaram a incorporação, especialmente devido à distância.
A Assembleia Legislativa da província do Rio de Janeiro extinguiu o município de Iguassú em 13 de abril de 1835 (Lei nº 14), mas o restaurou em 10 de dezembro de 1836 (Lei nº 57), já sem a Freguesia de Inhomirim. Em 1846, o município ainda perdeu mais uma parte de seu território ao ser criada a Vila da Estrela, que assumiu a Freguesia do Pilar. Antes, Nova Iguaçu era chamada de Maxambomba.
Av. Marechal Floriano
A Vila de Maxambomba recebeu oficialmente o nome de "Nova Iguassú" através da Lei 1 331, de 9 de novembro de 1916, de autoria do deputado estadual Manuel Reis. A grafia do nome da cidade só mudou para "Nova Iguaçu" tempos depois, após reformas ortográficas da língua portuguesa.
Após o declínio da agricultura da cana-de-açúcar, a cultura da laranja passou a ser a mais importante para o município. Vinda de São Gonçalo, a laranja encontrou solo ideal em Nova Iguaçu. Apenas para citar um exemplo, todo o bairro da Posse era, antigamente, uma grande fazenda produtora de laranjas.
Praticamente toda a produção de laranjas era exportada, trazendo para o município um grande desenvolvimento econômico. A exportação começou a ocorrer no ano de 1891, juntamente com o desmatamento (lenha e carvão, madeiras de lei).
O auge da citricultura em Nova Iguaçu foi dos anos 30 a 1956. De 1930 a 1940, a cidade de Nova Iguaçu era chamada de "Cidade Perfume", porque as laranjeiras, em floração, perfumavam todo o roteiro das ferrovias.
A construção de casas de beneficiamento e embalagem da produção na segunda metade do século XX trouxe novo fôlego para a exportação. Porém, durante a Segunda Guerra Mundial, houve interrupção do transporte marítimo, impedindo a exportação das laranjas. Com isso, as áreas dos antigos laranjais começaram a ser loteadas e novos bairros surgiram.
Praça da Liberdade
A partir da "crise da laranja", Nova Iguaçu passou a se concentrar num processo de industrialização, beneficiado pela facilidade de escoamento da produção graças, especialmente, às rodovias que cortam o município, entre elas a BR-116 (Rodovia Presidente Dutra). Além disso, nessa época era possível encontrar com facilidade amplos terrenos a preço baixo e mão de obra barata. Nova Iguaçu passou então a contar com um significativo parque industrial e uma grande atividade comercial.
Nova Iguaçu já foi muito maior do que é hoje. Porém, diversas emancipações de distritos que queriam independência administrativa marcaram a história do município. O primeiro desmembramento ocorreu em 31 de dezembro de 1943, quando foi ratificada pela Câmara dos Vereadores a emancipação de Duque de Caxias , São João de Meriti também integrava esse novo município. Em 1947, foi a vez de Nilópolis se emancipar , no mesmo ano em que São João se separou de Caxias. Contudo, as emancipações que mais marcaram a economia de Nova Iguaçu foram as ocorridas no início dos anos 1990.
Antes de iniciar seu ciclo de industrialização, Nova Iguaçu era uma cidade-dormitório, designação dada aos municípios cuja maior parte da população trabalha em outra cidade (no caso, o Rio de Janeiro). Além disso, praticamente não havia infraestrutura urbana, já que a cidade acabara de sair de um período dedicado apenas à citricultura.
Mesmo com as emancipações dos anos 1940, Nova Iguaçu tornou-se ao longo dos anos uma das principais cidades do estado, tanto em população quanto em geração de renda. Em 1989, a cidade chegou a ter 1.700.000 habitantes, sendo a sexta mais populosa do Brasil na época. Mas essa realidade foi abalada após as emancipações de importantes distritos.
Em 1990, houve a emancipação de Belford Roxo (segundo menor distrito, porém um dos mais populosos) , seguido por Queimados (no qual estava localizado o Polo Industrial de Nova Iguaçu que, logicamente, passou a ser administrado pelo novo município) . No ano seguinte, foi a vez de Japeri. Em 1999, Mesquita, distrito de apenas 35 km², também se emancipou, tendo sua primeira eleição para prefeito no pleito municipal de 2000.
As emancipações trouxeram grandes dificuldades econômicas para o município de Nova Iguaçu, que teve população e, consequentemente, arrecadação reduzidas, apesar de ter mantido praticamente o mesmo volume de gastos públicos. 
Entretanto, pela riqueza de sua história e sua gradativa recuperação econômica, Nova Iguaçu é considerada a "capital" da Baixada e hoje conta com cerca de 805 mil habitantes, área territorial de 523km2, tendo o segundo maior orçamento dos treze municípios da Baixada. Viva Nova Iguaçu! Parabéns pelos seus 181 anos!





Fonte: Wikipédia

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