Rio - Para aquela dorzinha persistente, basta tomar um analgésico que passa, certo? Errado. Problema que afeta dois milhões de pessoas no Estado do Rio de Janeiro, a dor não tratada pode virar problema crônico e sem cura. Coluna e cabeça são as áreas mais atingidas.
Marco Antônio Hélio da Silva, presidente da Associação para o Estudo da Dor do Rio de Janeiro, alerta que problemas na lombar são os mais frequentes, superando, inclusive, as dores de cabeça. Marco Antônio explica que a região, no meio da coluna, é uma das partes mais sobrecarregadas por ser o centro de gravidade do corpo.
Sedentarismo, estresse e postura errada ao sentar e deitar são as principais causas do mal. Fazer exercícios físicos é a melhor solução. Caminhar diariamente é um excelente remédio.
A população economicamente ativa é a que mais sofre com dor lombar, devido à má postura no trabalho e ao estresse”, alerta o médico. Em segundo lugar no ranking dos incômodos, a dor de cabeça possui mais de 13 tipos diferentes, mas a maioria é causada por questões emocionais, como a tensão. Já no caso da enxaqueca, diz o especialista, as causas estão relacionadas a uma disfunção cerebral.
Nos idosos, as dores estão relacionadas à artrose, doença degenerativa que afeta as articulações, principalmente do joelho. As principais causas são sedentarismo e sobrepeso.
O médico alerta ainda que, em até seis meses, uma dor aguda pode virar um problema crônico e sem cura. “É importante procurar o médico se o incômodo permanecer por mais de uma semana”, disse.
Entre as especialidades médicas que cuidam da dor estão ortopedia, fisiatria, neurologia e reumatologia.
Fonte: Jornal O Dia - Saúde
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