Transporte
público ineficiente, trânsito engarrafado, calçadas inadequadas, falta de
ciclovias, péssimas condições dos pontos de ônibus, estradas e ruas esburacadas
foram algumas das questões discutidas ontem na Audiência Pública: “Mobilidade Urbana
– Nova Iguaçu: Movimento de Todos”, promovida pela Câmara Municipal de Nova
Iguaçu.
Cerca
de 200 pessoas, representando instituições, movimentos sociais e populares,
sindicatos, universidades, governo municipal e Poder Legislativo participaram
do debate e ouviram as exposições do vereador Ferreirinha, que coordenou a Audiência
e do professor Romulo Orrico, do Programa de Engenharia de Transportes,
COPPE/UFRJ. Participaram também da mesa Miroval Santos, presidente do MAB,
Marcelo Lessa, Secretário Municipal de Assuntos Estratégicos e José Luiz Teixeira, representante da ACINI.
A
Audiência foi aberta pelo Presidente da Câmara Municipal de Nova Iguaçu,
vereador Maurício Morais, que ressaltou a importância do debate e que a Câmara
precisa e estará trabalhando para encontrar soluções e alternativas para os
problemas que afligem a população iguaçuana.
Ferreirinha
fez uma exposição sucinta da legislação federal e municipal que tratam da
mobilidade urbana. Falou da necessidade de se elaborar o Plano Diretor de
Mobilidade Urbana Sustentável e apresentou 13 questões para o debate, dentre
elas um dado estatístico sobre os pontos de parada de ônibus na Região
Metropolitana do Rio de Janeiro (veja ao final a tabela).
O professor Orrico fez uma exposição com ênfase no transporte público,
ressaltando que mais de 80% das pessoas se deslocam através do transporte
público. Explicou ainda que a mobilidade é um direito fundamental para o pleno
desenvolvimento das famílias e imprescindível para o desenvolvimento econômico
e social das cidades. Por fim, apresentou quatro desafios: “1 – Redesenhar a
rede de transporte para apoiar a nova forma multipolar das cidades; 2 –
Incrementar a eficiência do transporte público e reduzir os custos para a
população; 3 – Impor ações de redirecionamento do uso dos automóveis para não
pressionar por mais infraestrutura e; 4 – Refazer as bases do financiamento
tanto para a infraestrutura quanto para a operação”.
Após
as exposições também falaram os representantes do Sincovani, do TransÔnibus,
do Fetranscargas, do Sindicato das Domésticas, do Sindicato dos Rodoviários, Conselho Regional de Psicologia (CRP), os
vereadores Gerciano, Gilson Cunha, Henrique Neves, Luisinho, Renato do
Mercado, Denílson Ambrósio, Marcelo Nozinho, Rael e Fernandinho Moquetá e também o sub-secretário de Assistência Social Walney Costa.
Ao
final da Audiência, o vereador Ferreirinha propôs a união de todas as organizações
em um Pacto
pela Mobilidade Urbana, cujo objetivo será buscar soluções conjuntas para os
problemas ali levantados e discutidos.
Veja abaixo imagens da Audiência Pública.
Fotos de Anderli Dias Nascentes.
Á QUE O Sr. Flavio Médici da Silva, NÃO REPASSOU A MINHA PERGUNTA PARA OS SENHORES, VOU REFAZE-LÁ AQUI MESMO: "NA MAIORIA DAS GRANDES CIDADES, OS PONTOS FINAIS DOS ÔNIBUS NÃO ESTÃO LOCALIZADOS NOS CENTROS, ELES SÃO CIRCULARES OU EM UMA RODOVIÁRIA PRÓXIMA AO CENTRO DA CIDADE. O QUE IMPEDE OS VEREADORES JUNTO COM A PREFEITURA PROIBIR OS PONTOS FINAIS NO CENTRO DA CIDADE, PRINCIPALMENTE PRÓXIMO A ESTAÇÃO DE TREM, E AINDA POR CIMA QUE NÃO TEM ESPAÇO NA CALÇADA, AS PESSOAS TEM QUE PASSAR PELA RUA. JÁ QUE A RUA É PÚBLICA COMO FOI EXPLANADO EM PLENÁRIO E O TRANSPORTE PÚBLICO É UMA CONCESSÃO MUNICIPAL?"
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