sábado, 9 de março de 2013

Justiça Eleitoral proíbe PMDB de fazer propaganda de Pezão


O Tribunal Superior Eleitoral, em decisão liminar, proibiu que o PMDB siga usando suas inserções partidárias em rádio e TV para dar visibilidade ao nome do vice-governador e pré-candidato ao governo do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão. A decisão da ministra Nancy Andrighi veio em resposta a pedido do diretório nacional do Partido da República (PR).
Pezão é o pré-candidato do PMDB à sucessão de Sérgio Cabral e conta com o apoio dos principais caciques do partido, como o próprio governador, o presidente estadual da legenda, Jorge Picciani, o presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Paulo Melo e o prefeito do Rio, Eduardo Paes. Contudo, informações de bastidores dão conta de que o nome de Pezão derrapa nas pesquisas de intenção de voto, sendo superado pelo ex-governador Anthony Garotinho, nome do PR, e do senador petista Lindbergh Farias.
Propaganda do PMDB veiculou campanha "Quem é Pezão"
Propaganda do PMDB veiculou campanha "Quem é Pezão"
Interessado em tornar o seu candidato mais conhecido, o PMDB usou as inserções nacionais do partido no Rio de Janeiro para lançar a campanha "Quem é Pezão?", onde seus supostos feitos eram exaltados. 
A ofensiva também ocorre nas redes sociais e através de gravações telefônicas para eleitores. O procurador regional eleitoral do Rio de Janeiro, Maurício da Rocha Ribeiro, vai apurar ainda a possível propaganda eleitoral antecipada por parte do PMDB e de Pezão. Segundo ele, as fitas já foram solicitadas às TVs e, caso as irregularidades sejam confirmadas, será aberto processo no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ), para que ambos sofram punições. Ribeiro diz que o sentido da propaganda partidária foi deturpado:
"Horário partidário deve servir para mostrar questões programáticas do partido, e não para exaltar um determinado político. Pode até dar mais destaque a uma figura de relevância, mas não pode ser voltada exclusivamente para ela", explica.
Fonte: Jornal do Brasil

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