segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Exposição na Casa de Cultura de Nova Iguaçu. Imperdível!


O artista plástico Mauro Lemos de Azeredo, um dos poucos reprodutores do patrimônio histórico da Baixada a tinta nanquim, na técnica bico-de-pena.

Mauro Azeredo (como assinava seus trabalhos), iguaçuano, nascido a 7 de janeiro de 1934, neto de Silvino Azeredo, somente veio a exercitar o registro artístico, cultural e arquitetônico da região quando se aproximava dos 40 anos.
   Ele saiu em campo a procura de antigas construções e de fotos para que pudesse perpetuar fases da história da região. Assim, durante o dia dedicava-se a criar no bico-de-pena, deixando bastante material, que hoje encontra-se em alguns estabelecimentos de ensino (exs. IERP e Iguaçuano), e nas mãos de várias famílias.
Autodidata, além do bico-de-pena pintava também a óleo. Em novembro de 1979, expôs na Casa de Leopoldo Machado. Em abril de 1980, em coletiva na faculdade SESNI, hoje UNIG. Em junho de 1981 na Galeria Haspa de NI. Em abril de 1982 expôs dez trabalhos, retratando o patrimônio histórico da Marinha do Brasil em vários estados. Em maio de 1983 expôs na Galeria Sagitário, em Copacabana e em novembro expôs 26 trabalhos sobre a história de Nova Iguaçu no Colégio Iguaçuano (acervo adquirido pelo colégio). Em janeiro de 1984, selecionou 40 trabalhos históricos para a Secretaria de Educação do Município de Nova Iguaçu e em dezembro fez um painel de 3x2 na SESNI. E em maio de 1985 retratou Angra dos Reis em sítios e prédios históricos a convite do município. 
Filho de Silvino Azeredo Filho e de Nancy Lemos de Azeredo, Mauro foi vítima de um AVC, o que levou-o a insuficiência respiratória, vindo a falecer no Hospital da Posse, as 20:30h, numa terça-feira, 7 de novembro de 2006.




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