sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Estado do Pará poderá ser dividido em três: Pará, Tapajós e Carajás. Plebiscito será neste domingo


Há dois dias do plebiscito que irá decidir sobre a divisão ou não do estado do Pará, em três novas unidades federativas, o clima das regiões sul e oeste é de apreensão. Apesar da maior parte da população que integra as regiões que seriam emancipadas serem a favor da divisão do estado, a pesquisa Data Folha apontou que a maior parte, 58%, dos eleitores do estado são contrários a divisão.

A explicação é facilmente encontrada quando se verifica os índices de povoamento das áreas em questão. A região metropolitana de Belém tem bem mais eleitores que a as outras duas regiões, o que provoca a disparidade nas pesquisas de opinião.

A expectativa é que cerca de 5 milhões de eleitores compareçam aos colégios eleitorais para decidir o futuro de uma das maiores unidades federativas do Brasil. O voto não é obrigatório e é por isso que as entidades pró-Carajás e pró-Tapajós estão mobilizando os eleitores com a intenção de não deixar que contribuam com o processo que é decisivo para o futuro da região.

Nas urnas, os eleitores terão que responder a duas perguntas "Você é a favor da divisão do estado do Pará para a criação do estado de Carajás?" e "Você é a favor da divisão do estado do Pará para a criação do estado do Tapajós?". Cada questão deve ser respondida isoladamente. O número 77 corresponde à resposta "sim" para qualquer uma das perguntas. E o número 55 será usado para o "não".

Se a maioria dos eleitores forem a favor da divisão, o Congresso terá que discutir e aprovar uma nova lei, que para ter validade tem que ser sancionada pela presidente Dilma Rousseff. Se a maior parte dos eleitores optar por não, as discussões se encerram e tudo fica como está. 

A torcida do blog do Ferreirinha é pela vitória do "sim". O estado do Pará é muito grande e o desenvolvimento chega somente em Belém e no seu entorno. O restante do estado está em completo abandono. 

Fonte: Portal Stylo

Um comentário:

  1. O Congresso Nacional aprovou um plebiscito que será realizado em 11 de dezembro deste ano, prá população do estado do Pará decidir se o estado deve ser dividido em 3 ou não. Então o plebiscito vai perguntar se o cidadão é a favor ou não da criação do estado do Tapajós, situado à oeste do estado do Pará, e Carajás à sudeste do Pará. O que ninguém explica direito são as conseqüência dessa divisão.
    Atualmente o Pará tem 17 deputados Federais e pela Constituição cada estado tem que eleger no mínimo 08 deputados federais e até no máximo de 70. Então, basta fazer as contas, imagine que o Pará seja dividido em 3, cada um desses 3 estados vai ter que eleger 8 deputados federais, então 3 X8 = 24 deputados federais, ou seja, teríamos que aumentar de 17 para 24 deputados federais. Hoje temos 513 deputados federais na Câmara dos Deputados, assim, teríamos que aumentar para 520, e quem vai pagar a conta somos todos nós. Cada deputado, em sua legislatura completa, gasta em média 27 milhões de reais, por baixo. Com 7 (sete) novos deputados sairia por R$ 190 milhões a mais. Isso sem contar com as emendas parlamentares, sem contar com a construção de anexos, novos gabinetes para acomodá-los, isso sem contar os 06 novos senadores, 48 novos deputados estaduais, duas Assembléias Legislativas novas, 2 novos Governos Estaduais, secretarias, tribunais de justiça e milhares de funcionários públicos para sustentar essa máquina. O IPEA já calculou o custo de manutenção desses novos estados, que será de 2,2 bilhões para Tapajós, e 2,9 bilhões para Carajás. O problema e que a projeção de arrecadação não cobre esse valor. Então, teria um déficit de 2,16 bilhões a ser coberto por quem? Governo Federal é claro, custeado com o nosso dinheiro. O fato é que: os únicos interessados na divisão do Pará são pretendentes a políticos; é gente que quer ser governador, gente que quer ser deputado estadual, gente que quer ser funcionário público, gente que quer ser deputado federal e senadores.
    Ao invés de se concentrarem na raiz do problema, que é a péssima administração pública, inventam soluções mirabolantes como divisões de estado.
    Só esse plebiscito vai gastar 5 milhões de reais ou mais. Então, infelizmente como não são todos os brasileiros que poderão votar nesse plebiscito, pedimos aos habitantes do Pará que votem NÂO? Nas duas perguntas. Afinal não é aumentando a máquina pública, inchando-a que o problema será resolvido. É justamente aumentando a eficiência da administração.
    Imagine se o Brasil vai querer sustentar mais do que 513 deputados, que já é um número absurdo. Deveria no mínimo ser enxugado pela metade, ou em um terço.
    Só lamentamos que uma parte da população do Pará, provavelmente, nem sequer se comunica através da internet, mas de qualquer forma pedimos àqueles que tem conhecimento, que nos ajudem a divulgar a verdade.
    Grato,
    Antonio

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